sábado, fevereiro 27

Portugal recebe a maior central fotovoltaica do mundo

Começou a ser construída em Serpa a maior plataforma de produção de energia solar do mundo. A central fotovoltaica alentejana terá 52 mil painéis espalhados por 32 hectares. Depois de Serpa seguem-se as unidades de Moura, Ourique, Albufeira, Lisboa e Freixo de Espada à Cinta.



A central fotovoltaica de Serpa será o maior parque de produção de energia solar do mundo (quase o dobro do que a actual maior central situada na Alemanha), composto por 52 mil painéis solares espalhados por 32 hectares de terreno.
A unidade alentejana foi a primeira a obter licença de estabelecimento por parte do Ministério da Economia e da Inovação e culmina com a meta nacional traçada pelo Governo para a produção de 150 megawatts (mwa) de electricidade a partir do sol. Trata-se de um dos maiores objectivos 'per capita' da Europa. Pretende-se com este compromisso chegar a 2010 com 39 por cento do total da electricidade que é consumida em Portugal gerada a partir de fontes de energia renovável.
Na cerimónia de apresentação do projecto, Miguel Barreto, director geral de Energia (DGE), confirmou à imprensa que com «as centrais solares fotovoltaicas aprovadas ou em fase de aprovação, Portugal já tem prometidos 120 mwa» . O responsável salientou que estes projectos «reflectem um enorme compromisso para o sector das energias renováveis» como não há na Europa e manifestou especial agrado na recente decisão do Executivo em implementar a obrigatoriedade de, no futuro, serem instalados painéis solares térmicos em todos as novas construções. «Uma decisão sem paralelo noutros países do mundo» , sublinhou Miguel Barreto à Lusa.
Além da central de Serpa, Barreto anunciou mais cinco novas unidades no nosso país aprovadas pela tutela e que deverão produzir um total de 93 mwa de energia. De entre novas centrais projectadas e aprovadas pelo Ministério da Economia e da Inovação constam as unidades de Moura (62 mwa), Ourique (2 mwa) Albufeira (10 mwa), Lisboa (6 mwa) e Freixo de Espada à Cinta (2 mwa).
O investimento da central solar de Serpa é de 61 milhões de euros e envolve entidades como a GE Energy, subsidiária da General Electrics, e a Powerlight, fornecedora de sistemas de energia solar.
Além de contribuir para a diminuição das emissões de gases poluentes para a atmosfera, o recurso às energias renováveis reduz igualmente a dependência energética dos países que, só em Portugal, ronda os 80 por cento.

Fonte: Ciberia 

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