Nos últimos anos temos vindo a observar uma intensa campanha publicitária a pais que esperam bebés, por parte de empresas particulares, no sentido de preservarem as células estaminais do bebé que irá nascer através da criopreservação.
No passado dia 24 de Maio, foi publicado no Science Daily um estudo que aponta justamente para a existência de grandes benefícios para o bebé recém-nascido, quando o cordão umbilical é cortado mais tardiamente ou mesmo quando terminou completamente de pulsar, o que é contra-indicado quando o objectivo é a criopreservação das células estaminais.
O artigo refere que vários estudos cientificamente controlados e revisões sistemáticas compararam os efeitos do corte precoce ao corte tardio do cordão; verificou-se que em bebés de pré-termo, o corte tardio favoreceu claramente os bebés:
- Redução da incidência de hemorragia intraventricular
- Redução da ocorrencia de septicemia
- Redução da anemia
- Redução da necessidade de transfusão de sangue
- Aumento da probabilidade do bebé receber todos os factores de coagulação
- Transferência completa das células estaminais para o bebé
- Redução significativa do risco de insuficiência respiratória
- Redução do risco de doença pulmonar crónica
- Redução do risco de apneia da prematuridade e da retinopatia da prematuridade
Com esta informação, urge que cada mãe e cada pai pondere os prós e os contras, para poder decidir em consciência sobre o que será melhor para o seu filho: criopreservar para o futuro, ou usar no momento para aumentar a saúde do bebé no presente.
Informação completa em http://www.sciencedaily.com/releases/2010/05/100524111728.htm
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