O endividamento é um dos grandes males da nossa sociedade. Diria mesmo que é o pior mal da sociedade ocidental. Sem dúvida que este corte nos juros é uma boa notícia, mas o controlo devia ser ainda mais apertado, tanto nos juros como na concessão do crédito. As boas regras de gestão financeira pessoal, como por exemplo, as mensalidades do crédito nunca ultrapassarem os 20% do rendimento, deviam ser aplicadas na legislação relativa á concessão.
Relatamos de seguida a notícia que saiu hoje no Económico. Verifique as suas taxas e pense duas vezes antes de adquirir, a crédito, artigos de que realmente não necessita.
O banco central reduziu o juro máximo que as concessionárias podem cobrar nos créditos ao consumo. Conheça aqui o novo preçário.
Aos clientes que queiram contrair um empréstimo para comprar carro, as instituições não vão poder cobrar um juro superior a 15,6%, no caso de uma viatura usada com reserva de propriedade, um valor que compara com os 16,1% praticados no primeiro trimestre.
No que respeita o crédito pessoal, os créditos para Educação, Saúde e Energias Renováveis têm uma taxa máxima de 6,7% no segundo trimestre do ano, o que corresponde a uma descida de dois pontos percentuais face à taxa anterior.
A taxa máxima a aplicar pelos bancos nos cartões ou linhas de crédito, contas correntes bancárias e facilidades a descoberto vai descer para 31,6% no segundo trimestre.
O Banco de Portugal recorda em comunicado que as taxas máximas são determinadas com base nas Taxas Anuais de Encargos Efectivas Globais (TAEG) médias praticadas no mercado pelas instituições de crédito no trimestre anterior, acrescidas de um terço do valor de cada taxa.
A instituição liderada por Vítor Constâncio divulga trimestralmente os juros máximos para os diferentes tipos de crédito, que são aplicadas nos contratos que forem celebrados no trimestre seguinte.
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