segunda-feira, abril 26

Lançamento do número 1 da revista Cultura ENTRE Culturas e de Uma Visão Armilar do Mundo - 3ª, 27, Largo do Alecrim, 70




























Car@s Amig@s

Convido-vos para o lançamento do número 1 da revista Cultura ENTRE Culturas, por Frei Bento Domingues e Miguel Real, em conjunto com a apresentação do meu último livro Uma Visão Armilar do Mundo, por Paulo Teixeira Pinto. O Dr. Fernando Nobre associa-se ao evento, falando sobre o diálogo intercultural.

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sexta-feira, abril 23

A sede de amor

Fonte: Caderno de Sociologia

Em The Normal Chaos of Love (1995), Ulrich e Elisabeth Beck-Gernsheim examinam a natureza tumultuosa das relações pessoais, os casamentos e padrões de família num mundo em rápida mudança. Os autores argumentam que as tradições, regras e linhas de orientação que governam as relações pessoais já não se aplicam, e que os indivíduos são actualmente confrontados com uma série interminável de escolhas, que fazem parte do processo de construção, ajustamento e melhoramento, ou dissolução, das uniões que formam com os outros. O facto dos casamentos serem actualmente uniões voluntárias e não relacionamentos que obedecem a motivos económicos ou que são impostos pela família, acarreta tanto novas liberdades como novos constrangimentos, exigindo um grande empenho em termos de esforço e dedicação.
Para esses autores a nossa época está repleta de interesses conflituosos entre a família, o trabalho, o amor e a liberdade para prosseguir objectivos individuais. A colisão é sentida de uma forma mais incisiva nas relações pessoais, particularmente quando existem duas “biografias de mercado de trabalho” em vez de uma.

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Uma nova definição da Humanidade

Fonte: Discover


‘O que é que, exactamente, nos distingue das outras espécies?‘
É assim que começa um artigo recente do Professor Michael Webber, da Universidade do Texas, que oferece uma visão interessante sobre um assunto que há muito tempo vem a ser debatido. Ele sugere que aquilo que nos define como humanos é a forma como manipulamos a energia:
Defendo que aquilo que realmente separa os humanos de todas as outras espécies é que somos os únicos a manipular a energia.

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terça-feira, abril 20

Os animais nossos amigos: reflexões (im)pertinentes! (por Vitor Pomar)


As reflexões que hoje deixo aqui são de um amigo e companheiro espiritual - Vitor Pomar (ver foto).
Vale a pena ler e refletir.

Nota: A grafia do texto, em consonância com o Acordo Ortográfico de 1990, foi alterada por mim.
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Continuo a achar que a base e fundamento do humanismo, a plataforma onde podemos convidar todos os seres a participar e encontrar seu lugar, está no que eu chamo de egoísmo positivo: todos temos vantagem no bem estar e realização de todos e de cada um. Essa é certamente a maior riqueza que podemos almejar. Somos o universo inteiro (desde o big bang e/ou infinita sucessão deles) do qual não nos distinguimos senão por limitada compreensão. Melhor ainda, somos a consciência não dual do universo.

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segunda-feira, abril 19

Afinal, o mito dos super-poderes dos super-heróis e dos super-vilões, tem a sua razão de ser

A eterna luta entre o bem e o mal. A escolha diária, nas pequenas coisas, de cada um de nós. Ou simplesmente não escolher.


A moralidade controla a resistência física, sugerem psicólogos.

O comportamento moral pode aumentar a nossa força de vontade e resistência física, de acordo com um novo estudo da Universidade de Harvard.
Os participantes neste novo estudo que praticaram boas acções - ou que simplesmente se imaginaram a ajudar outros - conseguiram desempenhar melhor uma tarefa de resistência física. A pesquisa mostra um resultado similar ou ainda mais marcado após acções vis.
Os resultados deste estudo foram publicados na Social Psychological and Personality Science.
"Quer seja um santo ou perverso, parece existir um poder nos eventos morais," diz Kurt Gray, um estudante doutorado em Psicologia em Harvard. "As pessoas pensam muitas vezes naqueles que fazem um grande bem ou um grande mal e pensam, 'Eu nunca conseguiria fazer aquilo' ou então 'Não teria a força para fazer tal coisa'. Mas este estudo sugere, de facto, que a força física pode ser um efeito e não uma causa dos actos morais."

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Férias dos portugueses na Europa vão ser subsidiadas

Fonte: Sol

Ser turista vai passar a ser um direito de todos os europeus. A Comissão Europeia decidiu que vai atribuir um subsídio a idosos, jovens, famílias com dificuldades financeiras e pessoas com deficiência, avança a edição do i desta segunda-feira.
Idosos com mais de 65 anos, jovens entre os 18 e os 25, famílias com dificuldades financeiras e portadores de deficiência vão beneficiar de um subsídio que pode ascender aos 30% das despesas totais de uma viagem de férias.
Segundo o i, a proposta estará em prática em 2013 e conta já com o apoio do executivo português. Em declarações ao jornal, o secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, explica que o Governo apoia esta ideia «porque constitui uma medida que permite democratizar o acesso a férias e combater a sazonalidade do turismo».
Ainda não é conhecida a forma de execução e financiamento, assim como o impacto orçamental deste programa.

Fotografia: Stephen Simpson

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domingo, abril 18

"Será [...] mais grave casar-se do que entrar no eléctrico?"

"Acha você que temos de estabelecer distinções entre os momentos graves e os não graves da vida? Será, por exemplo, mais grave casar-se do que entrar no eléctrico? […] Todos os nossos actos podem ser igualmente graves e só porque são actos: tudo é consequência de tudo, nenhum elemento se perde nesta máquina do mundo; ...tudo o que façamos se reflecte no que vem, é já mesmo o que vem. Como havemos de dizer que tal acção é grave, séria, que outra o não é?"

- Agostinho da Silva, Sete Cartas a um Jovem Filósofo [1945], in Textos e Ensaios Filosóficos I, p. 243.

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sexta-feira, abril 16

Serge Latouche, porta-voz da filosofia do decrescimento

Poucas pessoas gostam de ouvir falar em decrescimento ou diminuição do consumo, pois associam-nos a uma diminuição dos prazeres. Não obstante um número cada vez maior de pessoas infelizes e insatisfeitas na nossa sociedade, ainda acreditamos, porque é isso que nos é dito diariamente, que se não consumirmos o bastante, muito e mais ainda, nada somos. O Outro já ouviu comentários como: "Estou-me perfeitamente a borrifar para o que vai acontecer ao planeta ou às gerações futuras, pois não estarei cá para ver." Também existe disto, sim, e não é tão raro como alguns de nós, mais ingénuos, possamos pensar. No entanto, aqueles entre nós, e somos muitos, que se preocupam sim, talvez possam reflectir um pouco sobre o que tem a dizer sobre isto Serge Latouche, um economista e filósofo francês, com a sua filosofia do decrescimento. Segundo Latouche, é preciso descolonizar nosso imaginário. Em especial, desistir do imaginário económico (...) Redescobrir que a verdadeira riqueza consiste no pleno desenvolvimento das relações sociais de convívio em um mundo são, e que esse objetivo pode ser alcançado com serenidade, na frugalidade, na sobriedade, até mesmo em uma certa austeridade no consumo material, ou seja, aquilo que alguns preconizaram sob o slogan gandhiano ou tolstoísta de "simplicidade voluntária".

Por: Esther Mira

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quinta-feira, abril 15

A beleza do gelo e do fogo na Islândia

O vulcão que fez parar os aviões. Às vezes, é mesmo bom parar e apreciar estas imagens, só pela sua imensa beleza e grandiosidade.

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Mantenha a mente tranquila e liberte-se da avidez: seis preceitos de higiene psicológica

Mais uma contribuição da ESMTC.

Mantenha a mente tranquila e liberte-se da avidez: Seis preceitos de higiene psicológica

Cultivo da mente
O cultivo da mente é uma parte importante na preservação da saúde segundo a teoria da Medicina Tradicional Chinesa. Esta considera que os estados perturbados da mente são responsáveis por um grande número de doenças, uma vez que facilmente alteram o funcionamento normal da energia corporal (Qi) responsável pela dinamização e controlo dos órgãos fisiológicos.
O cultivo da mente visa a manutenção da saúde física e psicológica, bem como o prolongamento da vida, através do controlo do espírito, da consciência e do pensamento: devemos conservar uma mente tranquila e regular cuidadosamente as actividades emocionais.

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Mas quem pode resistir a um livro destes?

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Europa/Renováveis: a 'fatia de leão' da factura energética em 2050

Por: Margarida Vaqueiro Lopes
Fonte: Económico

Dados da Fundação Europeia para o Clima (ECF) mostram que é tecnicamente viável que em 2050 a Europa possa satisfazer a maior parte das necessidades energéticas através de energias renováveis.
Esta é provavelmente a única forma de conseguir reduzir os níveis de poluição em 80%, pelo menos, até 2050. Um estudo feito pela ECF dá conta de que "é tecnicamente possível e não sai caro. Os preços serão praticamente os mesmos que actualmente", assegurou a secretária de Estado para as Alterações Climáticas do Governo Espanhol, Teresa Ribera, citada pelo site ‘Cinco Dias'.

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terça-feira, abril 13

Um poema para o Dia do Beijo

Pois é, hoje é Dia do Beijo. Pelo menos no Twitter. Não se fala de outra coisa. O Outro espera que não seja por o Beijo estar em vias de extinção ou ameaçado de alguma coisa... De qualquer forma, não podemos deixar passar esta data em branco. E seleccionámos o poema "O Beijo", de Jorge de Sena, para partilhar convosco, acompanhado por um quadro de uma das nossas pintoras preferidas, Cecily Brown.

O Beijo

Um beijo em lábios é que se demora
e tremem no abrir-se a dentes línguas
tão penetrantes quanto línguas podem.
Mais beijo é mais. É boca aberta hiante
para de encher-se ao que se mova nela.
É dentes se apertando delicados.
É língua que na boca se agitando
irá de um corpo inteiro descobrir o gosto
e sobretudo o que se oculta em sombras
e nos recantos em cabelos vive.
É beijo tudo o que de lábios seja
quanto de lábios se deseja.


Jorge de Sena

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Catorze segredos imperiais para a longevidade

Cortesia da ESMTC, que nos enviou este artigo.


Um sábio imperador chinês recomendava coisas triviais, como bater os dentes, para aumentar a longevidade.
O quarto imperador da dinastia Qing, de nome Qian Long, reinou de 1736 a 1796 d.C. (um total de 60 anos). Consta que viveu saudável pelo menos até atingir os 80 anos, o que para a época não era muito vulgar acontecer.
Segundo reza a história, este imperador deixou como legado e como razão para a sua vitalidade 14 exercícios ou posturas de vida que foram responsáveis pela sua longevidade:

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O verdadeiro preço do petróleo em 104 minutos

Fonte: Ciência Hoje

Exibição pública de «Crude», pela primeira vez em Portugal.

(Foto de Juan Diego Pérez)

O Centro de Ciências do Mar (CCMAR), em conjunto com a Universidade do Algarve (UAlg) EcoSessions e a Amazon Watch, promove no próximo dia 20 de Abril, a exibição pública do filme «Crude: the real price of oil» («Crude: O verdadeiro preço do petróleo», de 2009), no Anfiteatro Teresa Gamito da UAlg, às 11h. 

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Imagens que mudaram o mundo

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Feliz aniversário, Hubble

Fonte: Physics Today

Nas duas décadas desde que foi lançado, o Telescópio Espacial Hubble transformou o modo como vemos e compreendemos o nosso universo.
Para assinalar o vigésimo aniversário do Hubble, cientistas da NASA seleccionaram as imagens mais dramáticas e importantes cientificamente tiradas pelo telescópio.

Links relacionados:
Up close and phenomenal - o telescópio Hubble em The Observer
Imagens que marcam os 20 anos do Hubble no Daily Telegraph

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domingo, abril 11

Manoel de Barros: a poética da reinvenção


O motivo central dessa edição é uma investigação acerca de determinados recursos estilísticos e explorações semânticas que se comportam como elementos recorrentes na escritura do poeta Manuel de Barros, (natural de Corumbá, Mato Grosso - 1916) cuja projeção nacional se deu a partir dos anos 1980, mas que, de há muito, já vinha chamando a atenção dos críticos e dos analistas acadêmicos, especialmente por conta de uma dicção própria, concentrada, de modo mais intenso, na captação das coisas simples do dia-a-dia, mesmo que estas nem sempre comportem a atmosfera do que a tradição acostumou-se a identificar como inerente ao material poético.
Carlos Augusto Viana, Editor

O trabalho de Manoel de Barros, trata-se, portanto, de uma poesia intrigante, desafiadora e, sobretudo, inaugural. Seus livros já antecipam a estranheza poética nos próprios títulos, tais como: ´Poemas concebidos sem pecados´ (1937), ´Face imóvel´ (1942), ´Compêndio para uso dos pássaros´ (1961), ´Gramática explosiva do chão´ (1969), ´Arranjos para assobio´ (1983), ´livro de pré-coisas´ (1986), ´O guardador de águas´ (1989), ´O livro das ignorãças´ (1993), ´Livro sobre o nada´; (1996), ´Retrato do artista quando coisa´ (1998), dentre outros. Percorrermos, assim, um dos múltiplos caminhos desse poeta lavrador que colhe do chão as palavras.

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sexta-feira, abril 9

Século XXI: Que educação? Que escola?



A ciência moderna impregnou-se nos sistemas de ensino construindo mundividências materialistas, segmentadas, e reificadas de uma realidade, supostamente, distante e independente do observador que a estuda. Estas perspectivas, tendo por base as ópticas empiro-positivistas de Comte e Bacon e o racionalismo cartesiano, pressupõem a possibilidade de conhecer o mundo natural e têm por propósito o seu controlo e domínio. Em oposição a esta perspectiva, no século XX, pela mão de, entre outros, Kuhn e Feyerabend surgem as epistemologias de índole construtivista. Assim, na perspectiva ecocêntrica da ciência, esta assume o propósito compreender o mundo para (re)construir sociedades que adoptem os processos cíclicos do mundo natural em detrimento dos processos lineares, com baixos rendimentos, geradores de fortes assimetrias sociais e produtores de grandes quantidades de resíduos, característicos da antropocêntrica ciência moderna.

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quinta-feira, abril 8

Cursos Livres na Associação Agostinho da Silva

Caros Amigos, começa já na próxima 2ª feira, dia 12, um Curso de Introdução ao Pensamento de Agostinho da Silva, dado por vários membros da Direcção da Associação Agostinho da Silva e investigadores da sua obra. No dia 21 começa outro curso, dado por mim, Uma Visão Armilar do Mundo: a vocação universal de Portugal em Camões, Vieira, Pascoaes, Pessoa e Agostinho da Silva, baseado no livro com o mesmo título, que acabo de publicar.
Sempre ao fim da tarde, na Rua do Jasmim, 11, ao Princípe Real, em Lisboa.
Caso queiram participar convém fazerem desde já a inscrição. Podem obter todas as informações na página da AAS: www.agostinhodasilva.pt

Saudações agostinianas

Paulo Borges

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terça-feira, abril 6

Curso de Introdução às Grandes Religiões (entrada livre)

Programa

7 de Abril - Hinduismo
Saroj Parshotam

14 de Abril - Budismo
Paulo Borges

28 de Abril - Judaismo
Alan Hyat

5 de Maio - Cristianismo
Fr. Bento Domingues

12 de Maio - Islamismo
Sheik David Munir

19 de Maio - Fé Bahá’i
Ivone Félix Correia

Das 18,30 às 20,00h

Contactos: Manuel Lancastre: 91.450.5775 / luisa.lancastre@gmail.com

Centro Nacional de Cultura

Rua António Maria Cardoso, 68, ao Chiado (Lisboa)

ENTRADA LIVRE
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O diálogo entre culturas e religiões é reconhecidamente um dos grandes desafios do mundo actual e das nossas sociedades multiculturais e multi-religiosas, dependendo dele que a globalização económica e tecnocientífica se acompanhe da promoção de uma cultura da compreensão, da paz e da fraternidade à escala planetária.

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segunda-feira, abril 5

Marc Bekoff e o Manifesto Animal

Fonte: Árvore Bodhi

Um novo livro de Marc Bekoff, Professor Emérito de Ecologia e Biologia Evolucionária da Universidade do Colorado, membro da Animal Behavior Society e da Fundação Guggenheim apresenta seis justificativas convincentes para mudar a forma como nós tratamos os animais de todas as espécies.
Bekoff apresenta histórias e fatos extraídos de uma vasta gama de fontes. Sem se tornar piegas, Bekoff exorta o leitor no sentido de não apenas refletir mais na forma como tratamos os animais, mas que a reflexão se reflita em ação, como cortar o consumo de carne (ou considerar o consumo proveniente de fazendas não-industriais, onde houver essa disponibilidade ) e técnicas de “gestão” de vida selvagem.
Voltando-se não só para a forma como pensamos os animais, mas também como nós não pensamos os animais e nosso impacto sobre eles no nosso dia-a-dia, o Manifesto Animal é uma leitura provocante e atraente. Altamente recomendado tanto como uma introdução à filosofia Bekoff como uma forma de aproximação com nossos parentes animais ou como uma continuação de seus trabalhos anteriores, O Manifesto Animal não vai decepcionar e vai certamente esclarecer.
O livro ainda não está disponivel em português. Em Portugal foi traduzido outro livro seu “A vida Emocional dos Animais”.

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Traga a poesia para a sua vida

Jacques de Coulon, pedagogo suíço, diz que a poesia salva. Os gestores Costa e Silva e Vítor Bento afiançam que liberta .

Por Ana Soromenho (www.expresso.pt, fonte Expresso e fonte Facebook)

Escrevia Juan Gelman, o grande poeta argentino, Prémio Cervantes 2007: "Aí está a poesia. De pé contra a morte", porque a poesia salva. Já Carlos Drummond de Andrade, o brasileiro modernista que muito prosou sobre o amor, gostava de afirmar que o seu "divã" era a poesia. Porque a "poesia cura", e agora quem o diz é Jacques de Coulon, filósofo e pedagogo suíço, que lançou os livros "Soyez Poéte de Votre Vie" e "Exercices Pratiques de Poésie-Thérapie" e a quem a revista francesa "Psychologies" dedica um extenso artigo.
Coulon, que recentemente passou por Lisboa para falar sobre a importância da poesia no nosso quotidiano, revela que a magia das palavras pode ter um efeito terapêutico e servir-nos como um veículo prodigioso para entrarmos em contacto com o centro do nosso ser.

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domingo, abril 4

Hans Jonas e a Ética da Responsabilidade

Por: José Eduardo de Siqueira, fonte

[...] O Princípio da Responsabilidade de Jonas é uma avaliação extremamente crítica da ciência moderna e de seu braço armado, a tecnologia. Mostra o filósofo a necessidade do ser humano de agir com parcimônia e humildade diante do extremo poder transformador da tecnociência. Palavras-chave: bioética; ética; responsabilidade; tecnologia; tecnociência. "O desafio da futura bioética é que possuimos mais do que nunca conhecimento científico e capacidade tecnológica e não temos, entretanto, o menor sentido de como utilizar esse conhecimento e a tecnologia, sendo que a crise de nossa era é que adquirimos um poder inesperado e devemos usá-lo no caos de um mundo pós-tradicional, pós-cristão e pós-moderno." (H.T. Engelhardt).

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quinta-feira, abril 1

Viajar

Uma reflexão de José Artur Matos.

Os verdadeiros viajantes são aqueles que partem por partir
Charles Baudelaire 

Canção da errância
Eu sou o irregular o vagabundo o erradio
eu sou da errância e da distância e da errática
e proibida margem de outro rio.
Haverá sempre em mim a linha matemática
e a gramática secreta do Padre António Vieira.
A minha terra é sempre em terra estranha
quem me quiser procure na fronteira
eu sou de algures entre o azul e a Espanha. 
Manuel Alegre in “Alentejo e Ninguém"

Do meio caminho entre um poema de Manuel Alegre e uma recente viagem à Alemanha surgiu a necessidade de esboçar uma breve reflexão sobre o que é isto de viajar.

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